AWS Graviton, Tranium e Blackwell: Alta Performance na Nuvem

AWS Graviton

AWS Graviton, Tranium e Blackwell: Alta Performance na Nuvem

✍️ Introdução: O que está mudando na performance em nuvem

Você já reparou como, nos últimos anos, a AWS tem dado passos cada vez mais ousados em direção à alta performance com custo controlado? Pois é — enquanto muita gente ainda foca apenas em escalar horizontalmente, a Amazon está fazendo algo ainda mais poderoso: criando seus próprios chips para dominar o jogo da infraestrutura.

Sim, você leu certo. Nada de depender apenas da Intel ou da NVIDIA: estamos falando de processadores Graviton, chips de IA como o Tranium, e agora, as incríveis instâncias com GPUs Blackwell da NVIDIA, rodando nos P6.

E o melhor: tudo isso já está disponível pra você usar.

Neste artigo, eu vou te mostrar:

  • Como esses chips mudam totalmente o jogo da performance na nuvem

  • O que isso significa na prática (inclusive para o seu bolso)

  • Exemplos de empresas que já estão colhendo os frutos disso

  • E como você pode começar a aplicar essas soluções com segurança e eficiência

Se você quer tirar mais resultado da AWS e ainda reduzir custos sem abrir mão da potência, fica comigo até o final — inclusive porque vou te mostrar uma oportunidade especial de mentoria prática pra te ajudar nesse caminho 🚀

💡 Graviton: Mais performance, menos custo (e menos carbono!)

Se tem uma coisa que a AWS entendeu cedo foi: não dá pra depender dos chips tradicionais se você quiser escalar com eficiência. Por isso, ela decidiu criar seu próprio processador — e nasceu o Graviton.

Desenvolvido internamente com base na arquitetura ARM, o Graviton já está na sua terceira geração (Graviton3) e vem conquistando empresas de todos os tamanhos por um motivo simples: mais performance por menos dinheiro.

💥 O que o Graviton entrega na prática:

  • Até 25% mais performance em comparação com a geração anterior

  • Melhor relação custo-benefício em workloads como containers, aplicações em Java, bancos de dados abertos e microsserviços

  • Consumo energético até 60% menor, o que também significa mais sustentabilidade

  • Preço por hora mais barato do que instâncias baseadas em Intel ou AMD

Ou seja, você roda mais, gasta menos, e ainda ajuda o planeta. Não é pouca coisa.

🔍 Exemplo real: Pinterest

A equipe do Pinterest — aquela mesma que hospeda bilhões de imagens — migrou boa parte de suas workloads para instâncias Graviton. O resultado?

  • Redução de até 47% nos custos

  • Corte de 62% nas emissões de carbono

  • E tudo isso mantendo (ou melhorando) a performance

Isso mostra que a troca não é só possível — é estratégica.

Se você usa instâncias EC2 padrão hoje e nunca testou as versões baseadas em Graviton (ex: t4g, c7g, m7g), tá na hora de experimentar. Acredite, essa mudança simples pode reduzir consideravelmente sua fatura da AWS — e sem dores de cabeça.

🧠 Tranium: Treinando IA com eficiência de verdade

Se o Graviton é o rei da performance generalista, o Tranium é o cérebro por trás dos grandes modelos de inteligência artificial na AWS. Ele foi projetado com um propósito bem específico: treinar modelos de machine learning pesados com muito mais eficiência e menor custo.

Em vez de depender 100% das GPUs tradicionais da NVIDIA (que têm alta demanda e custo elevado), a AWS desenvolveu o Tranium para entregar performance comparável — com economia.

🤖 O que torna o Tranium especial?

  • Foco exclusivo em treinamento de IA em larga escala

  • Compatível com frameworks populares como TensorFlow e PyTorch

  • Performance otimizada para modelos com centenas de bilhões de parâmetros

  • Usado em instâncias trn1 e trn1n, disponíveis hoje na AWS

💼 Caso real: Anthropic (modelo Claude)

A startup Anthropic — criadora do modelo Claude, rival do ChatGPT — treina seus modelos diretamente no Tranium. O motivo?
Eles conseguiram:

  • Reduzir significativamente o custo de cada rodada de treinamento

  • Acelerar o time-to-market com recursos sob demanda

  • Trabalhar com datasets gigantescos sem gargalo de I/O

E tudo isso usando a infraestrutura escalável e segura da AWS.


Se você está construindo (ou pensando em construir) algo com IA generativa, NLP, visão computacional ou qualquer tipo de deep learning, vale muito a pena testar as instâncias Tranium.
Elas não só entregam resultado como evitam aquela briga por GPU que tá rolando no mercado.

Blackwell e as instâncias P6: A nova elite da IA

Se o Tranium já é um monstro para treinar modelos, as novas instâncias P6 da AWS — equipadas com GPUs NVIDIA Blackwell B200 — estão prontas para redefinir os limites da IA generativa.

Lançadas recentemente, as P6 com Blackwell foram pensadas para quem precisa de máxima performance em workloads de IA, LLMs, inferência e modelagem preditiva em escala absurda. Estamos falando de uma arquitetura nova, criada para acelerar justamente o tipo de tarefa que está dominando a tecnologia hoje.

🚀 O que faz da Blackwell um divisor de águas?

  • Até 30x mais performance em comparação com a geração anterior (H100)

  • Até 25x menos consumo de energia, o que reduz drasticamente custos operacionais

  • GPUs com HBM3, 192 vCPUs e 3.8 TB de armazenamento NVMe local

  • Ideal para treinamento distribuído, inferência de modelos gigantes, simulações climáticas, análises sísmicas e muito mais

🌍 Como isso se conecta ao que você já usa?

Essas instâncias são integradas de forma nativa com serviços que você já conhece:

  • Amazon SageMaker

  • EKS, FSx for Lustre, S3, Nitro System

  • E até mesmo com spot instances, para quem quer gastar menos em testes e experimentações

Se você já trabalha com infraestrutura na AWS, talvez já tenha lido por aqui o nosso artigo sobre como reduzir até 50% na fatura AWS. Pois bem — as instâncias P6 com Blackwell mostram que é possível ir além da economia, unindo desempenho extremo e controle de custos, principalmente se você souber aproveitar ferramentas como Capacity Blocks e instâncias spot.


🔁 Na prática, a AWS está transformando seus data centers em supercomputadores sob demanda — acessíveis com poucos cliques. E você pode ser parte disso sem ter que montar nada físico, nem vender um rim pra comprar GPU.

🧩 Capacity Blocks: Elasticidade com controle total

Uma das maiores dores de quem trabalha com workloads de IA ou com jobs pesados em nuvem é essa aqui:

“Preciso de GPU, mas tá tudo indisponível.”

Ou então:

“Preciso de muita capacidade por uma semana, mas não quero me amarrar num contrato de longo prazo.”

Se você se identificou, a AWS ouviu esse problema e lançou uma solução bem prática: os Capacity Blocks.

🧱 O que são Capacity Blocks?

São blocos de capacidade reservável sob demanda para workloads de IA (especialmente com instâncias Tranium ou GPU) — com agendamento de uso. Isso significa:

  • Você pode garantir o acesso à infraestrutura certa no horário certo

  • Evita disputas por recursos, especialmente em momentos de alta demanda

  • Ganha previsibilidade de custo e performance

  • Ideal para treinamentos de modelos, testes intensivos, e workloads com janelas definidas

⏱️ Reservar GPU ficou mais fácil que reservar restaurante

Parece exagero, mas não é. Com Capacity Blocks, você pode:

  • Escolher o tipo de instância (ex: Trn1, P6, etc.)

  • Selecionar o horário de início e duração (até 6 meses)

  • Garantir capacidade em minutos — sem burocracia

O melhor? Você não precisa falar com ninguém do time de vendas. É tudo self-service.

🔗 Quer usar isso a seu favor?

Se você já testou Graviton e começou a otimizar custos com as estratégias que mostramos neste outro post, os Capacity Blocks são o próximo passo. Eles te permitem escalar IA sem sustos e com mais controle.


Fica a dica: até para projetos pequenos ou médias empresas, isso pode significar a diferença entre um projeto de IA engavetado e um projeto de IA em produção com eficiência.

🌍 Casos reais que inspiram: Pinterest, Rivian e Hudl

Você já viu até aqui o poder das novas tecnologias da AWS. Mas talvez esteja se perguntando:

“Será que empresas de verdade estão usando isso?”

A resposta é um sonoro sim — e com ótimos resultados. Vamos dar uma olhada em três exemplos que mostram como aplicar essas soluções no mundo real.


📌 Pinterest: eficiência e sustentabilidade

Com bilhões de imagens e milhões de acessos diários, o Pinterest é o tipo de app que precisa de escalabilidade e performance o tempo todo.

Ao migrar workloads para instâncias Graviton, eles conseguiram:

  • Reduzir em até 47% os custos

  • Cortar 62% das emissões de carbono

  • Melhorar a performance em processos de renderização e entrega de conteúdo

Além disso, essa movimentação faz parte de uma estratégia maior de sustentabilidade da infraestrutura, um ponto cada vez mais valorizado pelo mercado.


🚙 Rivian: inteligência embarcada em carros elétricos

A Rivian, fabricante de veículos elétricos (e concorrente direta da Tesla), usa a AWS para coletar, armazenar e analisar dados de sua frota — tanto de testes quanto de veículos de clientes.

Com AWS, eles conseguem:

  • Armazenar centenas de petabytes de dados

  • Treinar modelos de IA para assistência ao motorista

  • Fazer simulações e atualizações de software em tempo real

Tudo isso é sustentado por serviços como Amazon S3, EC2, EKS e mountpoints otimizados, garantindo performance sem travar o time de engenharia.


🎥 Hudl: IA no esporte com performance global

A Hudl desenvolveu a maior base de dados de vídeo esportivo do mundo, usada por times, técnicos e atletas para analisar desempenho.

Eles usam:

  • CloudFront para entrega de vídeo com baixa latência

  • Lambda@Edge para autenticação e personalização

  • EC2 com Mac para renderização e testes de apps

  • Graviton e S3 para controle de custos e escalabilidade

E o detalhe: o sistema da Hudl exige altíssima disponibilidade, já que qualquer minuto de downtime impacta receita. Com AWS, eles chegaram a 40 minutos de manutenção por mês — no mundo todo.


Essas histórias mostram que a AWS não está só inovando — ela está ajudando empresas a colocar essas inovações em produção, com impacto real.

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