O crescimento da Cloud Computing não pára. No Brasil e no mundo, vemos a computação em nuvem sendo utilizada em larga escala nas empresas, em casa ou nos governos. E ela também tem importância para a energia verde, sustentável.
Você pode não saber, mas Cloud Computing e matrizes energéticas alternativas se relacionam em conjunto. Veja como.
O estudo do Carbon Disclosure Project chamado “Computação em Nuvem: A Solução de TI para o Século XXI” concluiu que, até 2020, a cloud computing geraria uma economia de energia anual de US$ 12,3 bilhões. A pesquisa foi realizada com empresas norte-americanas de grande porte.
Além disso, o uso da computação em nuvem tem como consequência a redução de emissões de carbono anuais perto de 200 milhões de barris de petróleo, que abasteceria 5,7 milhões de carros por um ano, devido a redução de uso e recursos tecnológicos e lixo eletrônico.
Apesar disso, os provedores de Cloud Computing possuem uma gigante infraestrutura em seus Data Centers para suportar a nuvem. E para alimentá-los, é preciso muita energia. Para se ter uma ideia, O Greenpeace mostrou em seu relatório “Clicando limpo: um guia para a construção da internet verde”, que a Internet, se fosse um país, seria a 6ª maior consumidora de eletricidade do Planeta.
Por isso, as gigantes de TI passaram a adotar a energia alternativa como alternativa aos combustíveis fósseis.
A relação entre Cloud Computing e matrizes energéticas alternativas se fortaleceu a partir do esforço para otimizar o uso maciço de energia pelos Data Centers. Num primeiro momento, as gigantes da tecnologia focaram apenas na eficiência energética, aplicando inovações para reduzir o consumo de energia da rede.
Apesar da clara melhora, ela não foi suficiente para as organizações ambientais, como o Greenpeace.
A ONG lançou campanhas públicas para envergonhar as empresas de tecnologia (Facebook, Apple e Amazon) pelo uso de “carvão sujo” como alimentação aos Data Centers. A pressão tinha objetivo de fazer com que as concessionárias de energia elétrica oferecessem energia de fontes renováveis em melhores condições.
Diante disso, as gigantes aumentaram seus esforços para adotar a energia verde. Atualmente, 100% da energia utilizada pelos servidores da Apple vêm de fontes renováveis, como parques eólicos e usinas solares. A Yahoo tem 73% e o Facebook, 50%. A aquisição se dá por meio de acordos de compra.
Com a relação mais sólida entre Cloud Computing e matrizes energéticas alternativas, houve grande aumento nos acordos de compra de energia, que servem para compradores de larga escala. Isso contribuiu significativamente para criar um mercado de energia renovável.
Kevin Gildea, diretor executivo de Desenvolvimento da Nextera Energy (grande fornecedor de energia renovável nos EUA), relatou que as compras corporativas dos EUA de acordos de compra de para energia renovável aumentaram para 2,5 gigawatts em 2015, ante 300 megawatts no ano anterior.
Em 2016, os provedores de Data Centers assinaram vários grandes negócios para acordos de compra de energia renováveis. Estes incluíram:
Google: 425 MW
Amazon Web Services: 416 MW
Microsoft: 237 MW
Realty Digital: 88 MW
Montanha de ferro: 52 MW
Salesforce: 24 MW
À medida que aumenta a demanda pelas matrizes energéticas alternativas, melhores são os preços.
Outro benefício da relação de Cloud Computing e matrizes energéticas alternativas é a segurança energética. As energias renováveis podem reduzir a confiança de um Data Center na grade, tornando-a mais resiliente. Assim, é possível controlar seu próprio destino, gerenciar a dinâmica dos mercados de energia.
Como resultado, prevê-se que os Data Centers serão movidos para áreas próximas às fontes de geração de energia renovável. A transmissão e a distribuição são as conexões mais fracas da energia. Se elas são eliminadas, menor a chance de interrupção.
As gigantes de tecnologia já estão relacionando Cloud Computing e matrizes energéticas alternativas. Elas são importantes atores para conduzir o mundo a uma revolução energética por meio do investimento em fontes renováveis. Assim, influenciam mudanças políticas e de mercado para promover essa transformação.
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