Computação em nuvem reduz os custos com mão de obra

Se você atua como profissional no segmento de TI há mais de 20 anos provavelmente deve ter conhecido algum Centro de Processamento de Dados, conhecida como a “sala dos servidores”.
E, inclusive, dos milhares de detalhes que o responsável pelo TI da empresa deveria pensar para manter os dados da empresa em segurança e acessíveis a qualquer momento do dia, como espaço físico necessário, quantidade e qualidade dos servidores, racks, energia elétrica, nobreak, link de Internet, temperatura ambiente, cabeamento e, por fim, na integração disso tudo num ambiente eficiente de TI.
sala dos servidores
É, digamos que a computação passou por diversas fases ao longo de sua evolução, desde um Mainframe até o Cloud Computing. E cada fase foi ‘enxugando’ os departamentos de TI, nos dando a impressão de que o progresso tecnológico elimina alguns tipos de trabalho, mas, em compensação, cria outros.

A nuvem será responsável pela evaporação de alguns postos de trabalho?

Esta transição do sistema on-premise para a nuvem elimina a necessidade de investimento em infraestrutura e grandes equipes de TI. Infelizmente, para alguns desses profissionais que se dedicam somente às atividades operacionais como manter os servidores em funcionamento, efetuar backups, realizar a manutenção de servidores e rede, instalar softwares – ou seja, serviços de TI basicamente operacionais – estarão obsoletos e provavelmente serão substituídos pelo Profissinal Cloud.

Isso porque a nuvem é uma infraestrutura virtual que abstrai o hardware que não existe fisicamente na empresa, ou seja, vem com a ideia de independência geográfica, e depende basicamente de uma conexão com a internet. Essa solução tecnológica permite o uso de uma infraestrutura terceirizada (outsourcing) muito mais robusta do que poderia ser uma interna.

Com base nisso podemos dizer que a adoção de cloud computing é bastante atrativa para o universo corporativo, e tornou-se um importante fator de competitividade. Ela possibilita a redução de mão de obra e consequentemente de custos, conforme os pontos listados abaixo:

  • Não há necessidade de empenhar uma equipe de TI no planejamento e implantação de uma infraestrutura adequada para um data center local. O tempo utilizado pelas equipes para estruturar um espaço ideal na empresa, além de tratar com todos os fornecedores de equipamentos e serviços, é completamente suprimido.

  • A preocupação do profissional de TI com a aquisição, manutenção e substituição de equipamentos obsoletos ou danificados será menor, reduzindo-se possivelmente aos de uso individual na empresa.

  • Não há necessidade de dispender tempo e recursos financeiros com pesquisa e contratação de licenças de softwares.

  • A contratação de servidor e outros recursos de TI em nuvem são realizados remotamente.

  • Os custos com cloud são relativos ao que a empresa consome em termos de recursos computacionais, dispensando aplicação de capital inicial com infraestrutura e softwares.

  • A cloud é flexível, e o próprio usuário pode ampliar os recursos do seu ambiente através do seu dashboard ou API ou até configurar crescimentos e reduções automáticos conforme a demanda.

  • As atualizações de hardware, software e boa parte das questões que envolvem segurança são de responsabilidade do fornecedor de Cloud Computing.

  • A medida que a tecnologia em nuvem avança, os processos tornam-se mais automatizados e velozes – muito mais do que seriam os seres humanos.

Se por um lado a adoção da Cloud diminuirá os custos com mão de obra e, consequentemente, a necessidade de grandes equipes de TI, por outro lado o profissional de TI será necessário para atuar nessa relação entre a empresa e o fornecedor de nuvem.

Ou seja, ele terá a oportunidade de se concentrar em áreas mais estratégicas para o crescimento do negócio e menos na parte operacional – a valorização do capital intelectual.

A este profissional damos o nome de Profissional Cloud.

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