DynamoDB: O que é, como funciona e por que cai tanto nas provas AWS

DynamoDB

✍️ Introdução

Se você está estudando para uma certificação AWS ou buscando entender melhor os serviços mais usados na nuvem, o nome DynamoDB com certeza já cruzou seu caminho — e não foi por acaso.

Esse banco de dados NoSQL desenvolvido pela Amazon Web Services se tornou um verdadeiro coringa em arquiteturas modernas, especialmente em soluções que exigem alta performance, escalabilidade automática e zero preocupação com infraestrutura. E mais: o DynamoDB é um dos serviços que mais aparece nas provas de certificação, especialmente nas Associate e na Cloud Practitioner. Por isso, entender como ele funciona vai te ajudar não só a passar na prova, mas a projetar soluções cloud de verdade.

Neste artigo, você vai descobrir como o DynamoDB funciona, por que ele é considerado um banco serverless, quando usá-lo no lugar de bancos relacionais como o RDS e como ele é cobrado nas certificações AWS — tudo de forma prática, direta, e com analogias que fazem sentido mesmo se você ainda está começando.

Vamos nessa? 🚀

🔍 1. O que é o DynamoDB e como ele funciona na prática?

O Amazon DynamoDB é um serviço de banco de dados NoSQL totalmente gerenciado e serverless da AWS. Diferente dos bancos relacionais tradicionais (como MySQL ou PostgreSQL), ele não trabalha com tabelas relacionadas. Em vez disso, o DynamoDB utiliza um modelo chave-valor — ou seja, cada item armazenado é identificado por uma chave única e contém um conjunto flexível de atributos.

👉 Na prática, isso significa mais liberdade e performance. Cada item de uma tabela pode ter colunas (atributos) diferentes, e isso é completamente normal no DynamoDB.

🧠 Analogia prática:

Pense em uma caixa de correspondências de um condomínio. Cada caixa (chave primária) pertence a um morador e pode conter cartas, boletos ou encomendas (valores). O porteiro (DynamoDB) não precisa saber o que tem dentro — só precisa saber qual é a caixa certa para cada morador. E ele faz isso muito rápido, mesmo com centenas de caixas.


🧩 Estrutura básica do DynamoDB:

  • Tabelas: agrupam os dados. Não têm esquemas rígidos.

  • Itens: são os registros, como linhas em uma planilha.

  • Atributos: são os dados dos itens, como colunas — mas cada item pode ter atributos diferentes!

  • Chave primária: pode ser simples (partition key) ou composta (partition key + sort key).

📌 Exemplo:

json
{
"UserID": "123",
"Name": "Lucas",
"Email": "lucas@email.com",
"Cursos": ["AWS", "DevOps"]
}

Esse seria um item em uma tabela chamada “Alunos”. A chave primária é o UserID, e os demais dados são atributos.


🚀 Por que isso importa?

Esse formato torna o DynamoDB ideal para aplicações que precisam de agilidade, escalabilidade e simplicidade. Como não há relacionamentos entre tabelas, o banco consegue entregar respostas em milissegundos, mesmo com grandes volumes de dados.

Ele é muito usado em apps web, APIs, jogos online, sistemas de IoT, sistemas de recomendação — tudo que precisa ser rápido e direto ao ponto.

⚙️ 2. Principais características técnicas do DynamoDB

Uma das grandes forças do DynamoDB está em sua arquitetura robusta e flexível, que permite lidar com cargas massivas de dados com baixa latência e alta disponibilidade — tudo isso sem que você precise configurar servidores ou ajustar parâmetros manualmente.

A seguir, vamos ver as principais características técnicas que fazem do DynamoDB um dos serviços mais poderosos da AWS.


📈 1. Escalabilidade automática

O DynamoDB pode lidar com milhões de requisições por segundo, ajustando sua capacidade de forma automática. Isso é possível porque ele foi construído para escalar horizontalmente, ou seja, distribuindo os dados em partições conforme a demanda.

Você pode usar dois modos de capacidade:

  • Provisionado: você define quantas leituras e escritas por segundo precisa.

  • On-demand: o DynamoDB se ajusta automaticamente com base no uso (ideal para cargas imprevisíveis).


⚡ 2. Latência em milissegundos

Independente do volume de dados ou da complexidade da consulta, o DynamoDB é otimizado para responder quase instantaneamente. Isso é ideal para:

  • Aplicativos em tempo real

  • Requisições via API

  • Games e chatbots


🌍 3. Tabelas Globais

Com Global Tables, você pode replicar dados automaticamente entre diferentes regiões da AWS. Isso garante:

  • Alta disponibilidade

  • Baixa latência para usuários em diferentes partes do mundo

  • Continuidade do serviço mesmo em caso de falha regional


🔒 4. Segurança e controle de acesso

O DynamoDB integra de forma nativa com o AWS IAM, permitindo que você defina quem pode acessar o quê em cada tabela. Além disso:

  • Os dados são criptografados em repouso e em trânsito

  • Suporte a backups automáticos e restauração ponto no tempo (PITR)


⏳ 5. TTL (Time to Live)

Você pode definir quando um item da tabela deve expirar automaticamente, sem precisar remover manualmente. É perfeito para dados temporários como sessões de usuário, carrinhos de compra ou tokens de autenticação.


📑 6. Índices secundários (GSI e LSI)

Quer fazer buscas além da chave primária? Os índices secundários permitem criar novos caminhos de consulta sem alterar o modelo de dados principal.

  • GSI (Global Secondary Index): permite buscas usando outras chaves

  • LSI (Local Secondary Index): permite múltiplas ordenações com a mesma partition key


💡 Recapitulando:

O DynamoDB oferece:

  • Desempenho previsível

  • Escalabilidade sem dor de cabeça

  • Segurança de nível empresarial

  • Operações otimizadas para apps modernos

Essas características fazem dele um pilar em arquiteturas serverless e distribuídas.

3. DynamoDB é serverless: o que isso muda para você?

Quando falamos que o DynamoDB é serverless, estamos dizendo que você não precisa se preocupar com servidores físicos, máquinas virtuais ou configurações de infraestrutura. Isso muda completamente a forma como você desenvolve e escala aplicações na nuvem.


🖥️ Comparando com o RDS (banco relacional)

Vamos usar uma comparação direta com o RDS, que também é um banco gerenciado pela AWS:

Recurso DynamoDB (NoSQL) RDS (Relacional)
Infraestrutura Oculta (serverless) Visível (instância gerenciada)
Escalabilidade Automática Manual ou com auto scaling limitado
Custo Por requisição ou throughput Por hora de instância + IOPS
Gerenciamento Quase zero Backup, patch e tuning exigem atenção
Alta disponibilidade Nativa Requer Multi-AZ manual

📌 Com o DynamoDB, você apenas cria a tabela e começa a usar. Não precisa pensar em CPU, memória, armazenamento, patch de segurança ou replicação — tudo é entregue pela AWS, de forma automática.


💸 Modelos de cobrança: só paga pelo que usa

Outro benefício prático é o modelo de cobrança sob demanda. Você pode escolher entre:

  • On-demand: ideal para workloads imprevisíveis. Você só paga por cada leitura/escrita.

  • Provisionado: define previamente a capacidade (com opção de autoscaling).

🧠 Analogia prática:
Usar o DynamoDB é como usar transporte por app: você só paga quando chama o carro. Já com o RDS, é como alugar um carro — mesmo que você fique horas sem dirigir, continua pagando pelo tempo que ele está com você.


🚀 O que isso significa na prática?

  • Menos trabalho operacional: sem manutenção de instância, backups ou tuning de performance.

  • Mais foco no negócio: você constrói funcionalidades, não infraestrutura.

  • Resposta rápida para mudanças de demanda: seu app bombou? O DynamoDB escala sozinho.

Por isso, o DynamoDB é um dos pilares do ecossistema serverless da AWS, junto com Lambda, S3 e API Gateway.

🔄 4. Quando (e por que) escolher o DynamoDB em vez do RDS

Saber escolher entre o DynamoDB e um banco relacional como o Amazon RDS é uma habilidade essencial para qualquer arquiteto de soluções em nuvem — e sim, também é uma das perguntas clássicas nas provas da AWS.


🧩 Quando usar o DynamoDB:

  • Quando você precisa de alta escalabilidade com latência mínima.

  • Quando os dados não possuem relacionamentos complexos (sem joins!).

  • Quando você quer uma solução que exija pouco gerenciamento.

  • Quando os dados são semiestruturados ou flexíveis (ex: JSON).

  • Em aplicações como:

    • Apps mobile ou web com muitos acessos simultâneos

    • Sistemas de login e sessão

    • E-commerce com carrinhos ou catálogos dinâmicos

    • Jogos e plataformas de streaming


🧮 Quando usar o RDS (relacional):

  • Quando você precisa de:

    • Relacionamentos complexos entre tabelas

    • Transações ACID com consistência rígida

    • Integridade referencial (chaves estrangeiras, constraints)

    • Consultas sofisticadas com SQL padrão

  • Ideal para:

    • Sistemas de gestão empresarial (ERP)

    • Financeiro, contabilidade, RH

    • Relatórios e BI com queries avançadas


🎓 Dica quente para a certificação:

Se a questão mencionar:

  • Relacionamento entre dados

  • JOIN

  • Transações complexas

👉 A resposta provavelmente não é DynamoDB.
Mas se a pergunta focar em:

  • Alta escalabilidade

  • Baixa latência

  • Baixo gerenciamento

  • Serverless

👉 A resposta quase sempre será DynamoDB.


🧠 Analogia prática:
Se bancos de dados fossem restaurantes:

  • O RDS seria um buffet com pratos bem organizados, receitas precisas e garçons cuidando de tudo.

  • O DynamoDB é tipo um fast-food com autoatendimento: você sabe o que quer, pega rápido, e segue em frente — sem perder tempo.

🎯 5. Por que o DynamoDB cai tanto nas certificações AWS?

Se você já fez algum simulado para as certificações AWS, especialmente Cloud Practitioner, Developer Associate ou Solutions Architect Associate, provavelmente já encontrou alguma pergunta como:

  • Qual banco de dados da AWS é serverless e oferece latência de milissegundos?

  • Qual serviço NoSQL gerenciado é ideal para alta escalabilidade?

A resposta? Quase sempre: DynamoDB.


📝 Por que ele aparece tanto nas provas?

  1. É um serviço essencial em arquiteturas modernas da AWS
    O DynamoDB é parte do “core” de muitos projetos serverless, mobile, IoT e APIs. Saber usá-lo mostra domínio de soluções modernas.

  2. Ele representa bem a filosofia cloud
    Serverless, escalável, gerenciado, pago sob demanda — tudo que a AWS prega como boas práticas.

  3. Tem uso real em múltiplos serviços AWS
    É integrado com Lambda, API Gateway, Cognito, Step Functions e muito mais. Por isso, aparece em perguntas sobre integrações, arquiteturas e design patterns.


📘 Como se preparar para as provas?

  • Estude os casos de uso: quando usar o DynamoDB e quando não usar.

  • Aprenda os conceitos-chave:

    • Tabelas, partições, chave primária

    • Global e Local Secondary Index

    • On-demand vs. provisioned capacity

    • Tabelas globais

    • TTL e backup

  • Pratique no console AWS: criar e consultar uma tabela é rápido e direto.


🔗 Links internos úteis do blog para você:

Esses conteúdos complementam sua jornada de estudo e aumentam suas chances de sucesso nas provas.


🧠 Dica bônus:

Foque em entender a função prática do DynamoDB. O que ele resolve? Como ele se encaixa em uma arquitetura? Isso ajuda muito mais do que só decorar características técnicas.

Conclusão: O DynamoDB é simples, poderoso e essencial para seu futuro em cloud

O DynamoDB representa exatamente o que a computação em nuvem moderna valoriza: simplicidade, velocidade, escalabilidade e foco no que realmente importa — o seu produto. Ele é fácil de usar, elimina preocupações com infraestrutura, e ainda entrega um desempenho que impressiona mesmo em grandes volumes de dados.

Seja para projetos reais, para entrevistas técnicas ou para encarar as certificações AWS, entender como o DynamoDB funciona é um diferencial gigante.

E o melhor? Você não precisa aprender isso sozinho.


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